São Paulo – Um dia depois de ser libertado da Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado) de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, o goleiro Bruno concedeu uma entrevista à TV Globo neste sábado. Na conversa, ele declarou que não apagaria nada do que aconteceu no caso do assassinato de Eliza Samudio, em 2010, disse que planeja trabalhar com futebol e discordou da prisão perpétua.
“Independente do tempo que eu fiquei, eu queria deixar bem claro, se eu ficasse lá, tivesse prisão perpétua, por exemplo, no Brasil, não ia trazer a vítima de volta. Paguei. Paguei caro, não foi fácil. Não apagaria nada, serve como experiência, como aprendizado, não como punição”, afirmou Bruno .
Quero deixar claro que vou recomeçar. Não importa se no futebol ou outra área profissional, mas eu almejo estar no meio do futebol”, completou o goleiro de 32 anos de idade, que já teria recebido algumas propostas para voltar aos gramados.
“Ele quer voltar a jogar futebol. Está com 30 e poucos anos e vai trabalhar para isso. Ele já tem propostas de fora de Minas”, disse Lúcio Adolfo, advogado do atleta, antes mesmo de ele ser solto na noite de sexta-feira.
O caso Eliza Samudio
A pena foi aumentada porque o goleiro Bruno foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador. Ele cumpriu pouco menos de 7 anos. Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do atleta, de quem foi amante. Na época, ele era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
Com informações Esporte – iG.