Diante do processo que pede o cancelamento do registro do partido dos trabalhadores (PT), o procurador eleitoral Renato Brill de Goés, aceitou o pedido, onde levou em conta depoimentos de testemunhas da Lava Jato dos supostos crimes cometidos pelo PT, segundo Fausto Macedo, do Estadão. A reportagem foi publicada também no portal RBA.
“Diante de tal contexto, forçoso reconhecer a existência de indícios suficientes do recebimento, por parte do Partido dos Trabalhadores – PT, ora requerido, via interpostas pessoas, de recursos oriundos de pessoas jurídicas estrangeiras (Keppel FELS e Toshiba), inclusive para pagamento de despesas contraídas pelo próprio partido, a evidenciar, em tese, interesse direto da instituição partidária e não apenas de dirigente seu, circunstância que autoriza o prosseguimento do feito quanto à hipótese do inciso I do art. 28 da Lei dos Partidos Políticos, com a inauguração de sua fase de instrução”, escreveu Góes, na função de vice-procurador.
O partido reagiu ao parecer do procurador e denominou como ultrajante o processo que leva a extinção do PT. “É ultrajante e fantasiosa a admissibilidade pelo vice-procurador-geral eleitoral Renato Brill de Goés de pedido para cancelamento do registro do Partido dos Trabalhadores”, afirmou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Ela ainda disse que nao há provas que o partido recebeu recursos oriundos do exterior.
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