RIO DE JANEIRO (RJ) – O professor de Química Diogo Viola de Nadai mandou matar a namorada, Letycia Peixoto Fonseca, 31, grávida de oito meses, para ficar com a esposa. O bebê também morreu após a mãe ser baleada na última quinta-feira (2).
Diogo foi preso na terça (7), e outros dois suspeitos de serem os executores do crime já haviam sido presos esta semana.
De acordo com a delegada Natália Patrão, titular da 134ª DP de Campos do Goytacazes, Diogo tinha um relacionamento com Letycia desde 2015, mas era casado oficialmente desde 2010. Ele se revezava entre os relacionamentos, e morava com as duas mulheres.
Sempre que precisa dormir na casa de uma delas, dizia a outra que precisava viajar a trabalho.
Com a proximidade da chegado do filho, ele teve que escolher entre as duas famílias, e decidiu que a namorada deveria morrer para que ele pudesse ficar com a esposa.
“Eles moravam juntos. As informações que temos é que era uma relação conturbada (entre Diogo e Letycia), um pouco atípica. Quando o bebê morreu no hospital tomei o cuidado de entrar em contato com o setor médico legal e pedir que fosse colhido materiais para futuramente, caso necessário, fosse feito o exame de paternidade. Solicitei que ele (Diogo) viesse a delegacia para saber se ele forneceria o material para o exame. Ele se negou. Representei pelo recolhimento do atual companheiro da vítima para evitar o eventual deslocamento. Ele é considerado suspeito, mas ele não pode ter antecipação de culpa. Está tudo sendo investigado. E eu como a presidente do inquérito ainda não tenho provas”, diz Natália.
Diogo foi preso na casa de parentes, no bairro Jardim Carioca. A prisão temporária foi pedida nesta terça-feira pela delegada Natália Patrão, titular da 134ª DP (Campos) e responsável pela investigação do caso, e deferida pela Justiça.