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Professora estrangulada em Manaus pode ter sido alvo do tráfico: ‘creio que ao abrir o portão, pegaram ela’

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MANAUS –  Enquanto a polícia divulga a foto do suspeito, a família da professora  Graciete Almeida ainda vive o luto, a dor e a desconfiança sobre quem matou a educadora em Manaus. O tráfico é o principal suspeito. Ela desapareceu da porta de casa no dia 19 de janeiro deste ano e foi encontrada sem vida no dia 23, após uma marcha da família e de amigos em busca de seu paradeiro no bairro Nova Cidade, zona Norte.

A irmã da educadora, lembra que Graciete fez dois boletins de ocorrência contra usuários de drogas do bairro. Religiosa e caseira, ela vivia uma vida pacata e honesta. Para Gracinete Barbosa, a irmã, não aceitar o tráfico na área pode ter sido fatal.

A educadora morava sozinha, foi estrangulada e tinha um ferimento na cabeça. “Eu creio que ao abrir o portão, pegaram ela. Levaram ela para dentro da casa, pegaram a bolsa de trabalho, o celular, e para que ela não gritasse, a imobilizaram e fizeram ela desmaiar.”

Até hoje a escola onde ela trabalhava lamenta a perda. “É com uma enorme tristeza que a família E.M. Sara Barroso, se despede de uma pessoa especial que nos deixou para sempre. Não imaginávamos que fosse nos deixar tão cedo, ainda com tanto por viver e tanto para oferecer. A educação perde uma grande profissional e nós perdemos uma grande amiga”, disse na postagem de despedida na época do crime.

Jucleson Guimarães dos Santos, 38, conhecido como “Juca”, é o suspeito que a polícia procura. Para o delegado  Danniel Antony, ele matou a professora e fugiu. “No decorrer das investigações, chegamos à identidade de Jucleson com envolvido no fato criminosos, e solicitamos o apoio da população, por meio de denúncias, que nos ajudem a chegar ao paradeiro desse indivíduo”, enfatiza o delegado.

Denúncias

Quem souber onde ele está, ligue para (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou pelo 181.

 

Charles Severiano:

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