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Professora morreu por afogamento após marido achar que ela já estava morta, diz polícia

O homem ainda tentou esconder os vestígios do crime. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – O professor Francisco Jean da Silva Veiga, de 46 anos, jogou no rio o corpo da esposa, a professora Alcione Batista Barbosa, de 40 anos, após achar que ela já estava morta. Segundo o delegado Paulo Mavignier, do Departamento de Polícia do Interior (DPI), a vítima morreu por afogamento após ser agredida durante briga causada pelo vício em drogas e álcool do homem.

O crime ocorreu no último domingo (9), na comunidade Barro Alto, em Manicoré, no interior do Amazonas. De acordo com o delegado, Alcione não aceitava mais a dependência química do marido e Jean chegou em casa sob forte efeito de drogas e os dois começaram a brigar.

“Ambos discutiram e ele passou a estrangular a vítima, que bateu a cabeça e ficou desacordada. Ele pensou que ela havia morrido, e pegou sua embarcação, atravessou o rio, e jogou o corpo dela ali próximo”, explicou Mavignier.

No entanto, segundo a polícia, Alcione ainda estava viva, apenas desacordada, e a perícia constatou que ela acabou morrendo em decorrência do afogamento.

Outro delegado, Mateus Imperatriz Moreira, que está lotado no DPI, disse ainda que Jean tentou esconder os vestígios do crime, mas não obteve sucesso.

O homem já está em Manaus e ficará à disposição da Justiça pelo crime de feminicídio.

Vanessa Bayma:

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