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Promoters do ‘Baile do Poderoso’ participaram do incêndio ao helicóptero do Ibama

Aparecido Naves Junior (primeiro da esquerda), de 35 anos, foi quem ordenou o crime. Foto: Divulgação

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BRASIL – Os promoters da festa “Baile do Poderoso”, Thiago Souza da Silva, o “TH” (de preto e óculos) e Wisney Delmiro, o “Poderoso” (de branco), foram os intermediários do incêndio criminoso contra dois helicópteros do Ibama, em Manaus, no dia 24 de janeiro. A ordem partiu do empresário milionário Aparecido Naves Junior, de 35 anos, preso em Goiânia, onde mora. As informações são do Estadão

O crime contou ainda com a participação do motorista Edney Fernandes de Souza. Os invasores do aeródromo e autores do incêndio são Fernando Warlison Pereira, vulgo “Seco”, e Arlen da Silva, conhecido como “Mudinho”.

Todos tiveram a prisão temporária decretada, em ações realizada entre os dias 26 de janeiro esta quarta-feira, 2. Já o motorista teve a prisão em flagrante no dia 25 de janeiro, um dia após o crime.

Aparecido Naves, segundo a polícia, era ligado à exploração ilegal de ouro em garimpos na terra indígena Yanomami, em Roraima. Ele também era dono de aeronaves que eram utilizadas pelo garimpo ilegal em Roraima e que foram destruídas recentemente por agentes do Ibama. Quando foi preso, a polícia apreendeu vários carros de luxo, com modelos avaliados em mais de R$ 400 mil.

Conforme informações do Estadão, Aparecido Naves esteve em Manaus dias antes do ato criminoso. Na data do ocorrido, já estava em Roraima. No acordo firmado com os outros cinco homens que participaram do episódio, o empresário garimpeiro havia acertado de fazer o pagamento de R$ 5 mil para cada um dos que colocaram fogo nos helicópteros. Durante o ato, apenas um foi incendiado e outro sofreu avarias.

Identificação

A identificação dos criminosos foi feita a partir da perícia de 681 arquivos de vídeo colhidas de quatro câmeras de segurança. As imagens permitiram confirmar o veículo utilizado na ação, um modelo Kwid, de cor branca.

Considerando a extensão dos danos, o modelo e ano de fabricação das aeronaves, e a cotação do dólar, estima-se o valor dos danos em aproximadamente R$ 10 milhões.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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