MANAUS – Uma das pistas decisivas para vincular 16 policiais da Rocam na chacina do Ramal da Água Branca foram as balaclavas encontradas nas cabeças das vítimas. O Promotor do Ministério Público disse hoje (17), em coletiva de imprensa, que os envolvidos esqueceram de tirar o material de uso exclusivo da Ronda Ostensiva Cândido Mariano.
Armando Gurgel conta como foi o “vacilo” dos policiais. Hoje, durante a operação “Cerco Fechado”, mais quatro foram presos, inclusive o tenente que comandava a área no dia 21 de dezembro. “Obviamente as vítimas não se vestiram de balaclava. Provavelmente esqueceram de tirar. Poderiam ter usado, matado e depois dava para tirar, mas ficou”, disse.
As espingardas dos agentes foram apreendidas hoje. Já estavam presos 12 policiais. Agora um total de 12 estão detidos pelo crime.
Quatro pessoas foram mortas no Ramal Água Branca, no bairro Lírio do Vale, zona Oeste da cidade. Alexandre Melo, 29, Valéria Luciana Pacheco da Silva, 22 anos, e os irmãos Diego Maximo Gemaque, 33, e Lilian Daiane Maximo Gemaque, 31.
As investigações continuam.