Brasília – O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, divulgou ontem (18) o relatório final sobre a fase Triplo X da Operação Lava Jato, que investigava a reforma em um apartamento no Guarujá, no litoral paulista, atribuído à família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Foram indiciadas sete pessoas, entre elas, a verdadeira dona do imóvel e funcionários da Mossack Fonseca, descrita no relatório como ‘organização criminosa de caráter transnacional’, que teria usado o imóvel para cometer crime de lavagem de dinheiro
Não obstante, restou demonstrado que a verdadeira proprietária do imóvel 163-B seria Nelci Warken, sócia da Paulista Plus Promoções LTDS”, diz o texto.
O imóvel de Nelci fica ao lado do triplex que, segundo as investigações, seria destinado ao ex-presidente Lula. No relatório, porém, o petista não aparece entre os indiciados.
Além de Nelci, estão na lista dos investigados Maria Mercedes Quijano, Luís Fernando Hernandez Rivero, Ricardo Honorio Neto, Renata Pereira Britto, Rodrigo Hernandez (funcionários da Mossack Fonseca no Brasil) e o empresário Ademir Auada.
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