BRASÍLIA | O ministro da Economia, Paulo Guedes, noticiou a concessão de um benefício médio de R$ 247 para seu novo programa, o Renda Brasil, que irá substituir o Bolsa Família – um aumento de pouco mais de R$ 50 reais.
O programa para ocorrer, entretanto, deverá acabar com o auxílio emergencial de R$ 600 e com outros benefícios sociais, como a extinção do abono salarial, do salário-família, do seguro-defeso e da Farmácia Popular.
Guedes e a sua equipe passaram o fim de semana em vários reuniões para apresentar as propostas ao presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, 24. Como ainda há ainda muitos pontos em aberto, o anúncio final pode ser adiado por mais alguns dias.
Essa é uma forma encontrada pelo governo de seguir beneficiando mais pessoas e surfar na onda da popularidade que o auxílio emergencial trouxe ao Palácio do Planalto. E isso tudo sem precisar de manobras perigosas que comprometam o gasto público e o teto de gastos.
A vontade da administração federal, no entanto, vai depender do bom humor do Congresso, que dará a palavra final sobre a alteração do Bolsa Família e a extinção dos benefícios dados ao trabalhador de baixa renda.