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Rio Negro pode voltar a subir em novembro e PIM avalia férias coletivas

O PIM vem apresentando dificuldades em conseguir insumos. Foto: Divulgação / Semcom

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MANAUS (AM) – O Amazonas registrou a maior seca nesta segunda-feira (16) quando o Rio Negro marcou 13,63 metros. Segundo o Serviço Geológico Brasileiro (SGB), a subida depende da estabilidade do Rio Solimões, em Tabatinga, e isso deve acontecer apenas em novembro.

Por conta da estiagem extrema, o presidente-executivo da Associação Nacional de Fabricantes Eletrônicos (Eletros), Jorge Junior, informou também nesta segunda-feira que o setor está avaliando a concessão de férias coletivas para os trabalhadores do Distrito Industrial.

Uma das principais dificuldades é a chegada dos insumos que abastecem as empresas da Zona Franca de Manaus (ZFM). Por meio fluvial, o transporte está prejudicado com o nível dos rios, fazendo as entregas não serem feitas no tempo necessário ou até mesmo nem conseguindo chegar a Manaus, sendo os navios descarregados em portos do Amapá, Pará ou até do Nordeste.

Em outubro, o rio chegou a parecer que ia subir, mas houve uma recessão. Com isso, o reflexo no Rio Negro ainda vai demorar e com isso a população continuará enfrentando diversos problemas e o rio descendo ainda mais.

O assunto será debatido com o sindicato dos trabalhadores e ainda não há a definição de que as férias coletivas serão concedidas, mas as conversas já iniciaram.

Estiagem no Amazonas

Segundo o governo do Amazonas, por meio do Comitê de Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, até às 14h desta segunda-feira havia 50 municípios em situação de emergência, 10 cidades em alerta, nenhum em atenção e 2 em normalidade. O Amazonas tem 557 mil pessoas afetadas até o momento pela seca severa, ou 138 mil famílias.

 

Vanessa Bayma:

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