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Rivaldo Barbosa assumiu chefia da Polícia Civil um dia antes da execução de vereadora

Ele tomou posse no dia 13 de março de 2018, um dia antes do crime. Foto: Reprodução

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RIO DE JANEIRO – O caso Marielle já tem seis anos e as investigações nunca andaram porque o delegado Rivaldo Barbosa, preso neste domingo (24) como um dos mandantes, teria combinado de não investigar a morte da vereadora. Ele tomou posse no dia 13 de março de 2018, um dia antes do crime.

De acordo com informações do G1, Rivaldo era considerado de confiança pela família de Marielle, mas combinou com Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), antes da execução, que garantiria a impunidade.

Além de Rivaldo e Domingos, o irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão também foi preso. Eles são apontados como mandantes do crime e fariam parte de um grupo político poderoso no Rio de Janeiro com vários interesses em diversos setores do Estado e envolvido com as milícias.

Por conta disso, durante cinco anos, a investigação esteve centralizada no estado e nunca apontou mandantes. O motivo do crime, no entanto, estaria relacionado a disputa territorial de milícia que a vereadora combatia.

Os irmãos Brazão são políticos com longa trajetória no estado. Historicamente, a família tem como reduto eleitoral e político a Zona Oeste do Rio, região dominada pela milícia, que são grupos paramilitares. Domingos chegou a ser citado no início da investigação, mas negou envolvimento.

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