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Roberto Jefferson se emociona ao anunciar que a filha será ministra do Trabalho

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São Paulo – O presidente do PTB e ex-deputado federal, Roberto Jefferson, chorou ao anunciar para a imprensa nesta quarta-feira (3) que a filha, deputada Cristiane Brasil (RJ), vai ser a nova ministra do Trabalho. As informações são do G1.

Jefferson, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão e uma das figuras centrais do escândalo (em março de 2016 ele obteve perdão da pena), falou com repórteres na porta da residência oficial do Palácio do Jaburu após uma reunião com o presidente Michel Temer.

Ao contar que, na reunião, o nome da filha havia sido aceito pelo presidente para comandar a pasta do Trabalho, o ex-deputado começou a ficar com a voz embargada. O choro fez que ele interrompesse a fala.

“O nome dela surgiu, não foi uma indicação. Estávamos conversando, eu, o presidente Michel Temer, o ministro Eliseu Padilha [Casa Civil], e surgiu o nome da deputada Cristiane Brasil, fizemos uma ligação para o líder [do PTB] Jovair Arantes (GO)…”, disse Jefferson, que, neste momento, fez a pausa para chorar.

Questionado pelos jornalistas sobre o motivo do choro, ele respondeu:

“Estou com orgulho e surpreso. É emoção que me dá. É um resgate, é um resgate”, afirmou o presidente do PTB.

Os repórteres então perguntaram se o resgate a que Jefferson se referia era uma alusão à condenação no mensalão. Ele disse, ainda com a voz embargada: “Já passou, é isso”.

Sucessão no Trabalho

O cargo de ministro do Trabalho está vago desde o último dia 27, quando Ronaldo Nogueira (PTB-RS) deixou o posto para retomar as atividades como deputado na Câmara. Ele argumentou, ao se demitir, que pretende se candidatar à reeleição.

Inicialmente, o indicado do PTB para ministro do Trabalho foi o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA). O parlamentar chegou a dizer que tinha sido convidado e que aceitou. Mas nesta terça-feira (2), ele afirmou que não assumiria mais a pasta por ter sido “vetado” pelo ex-presidente José Sarney (PMDB), que negou o suposto veto.

O parlamentar maranhense disse que “não deu” para ser ministro porque seu nome criaria “embaraço” entre o presidente Michel Temer e Sarney, um dos políticos mais influentes do PMDB e do Maranhão, base eleitoral de Pedro Fernandes.

Expressoam:

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