MANAUS (AM) – O delegado de polícia Rodrigo de Sá é mais um gestor público que pede desligamento do cargo para se candidatar nas eleições de 2022. Após 3 anos e 4 meses na presidência do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), o delegado informou, na última sexta-feira (1º), que vai dedicar a novos desafios. Ele fez o pedido próximo ao fim do prazo da desimcompatibilização, que é quando o servidor pede exoneração para concorrer em um pleito eleitoral.
Por meio de seu perfil no Instagram, Rodrigo falou um pouco da sua trajetória. “Exerci a função de maior envergadura estadual, no que tange o sistema nacional de trânsito, atendendo a um chamado do governador Wilson Lima, que muito me honrou com essa oportunidade. Procurei sempre fazer o melhor pela instituição, para seus colaboradores e para que os usuários do serviço pudessem ser atingidos por um Detran mais humano, mais cidadão, menos burocrático e próximo das pessoas que mais precisam, seja no interior ou na capital”, destacou o ex-diretor.
Rodrigo de Sá teve bastante destaque como delegado de polícia no Amazonas, onde exerceu a função há 11 anos. No entanto, ele destacou que foi no Detran sua maior realização profissional e pessoal. “Foi no Detran que eu pude extrair o melhor de mim e tudo aquilo que estudei, trabalhei e adquiri, de capital cognitivo, ao longo da minha vida”.
Ele destacou ainda o programa “Detran Cidadão”, os projetos “CNH Social”, “Motociclista Legal” e “CNH na Escola”, realizados durante a sua gestão. O agora ex-diretor do Detran acrescentou em seu discurso de despedida ideais voltados para o bem comum da sociedade. “Seguimos firmes em busca de uma vida melhor para o povo do Amazonas, com mais segurança, mais saúde e educação de qualidade, mais geração de emprego e renda, mais atenção às políticas públicas de trânsito e mobilidade urbana, enfim, tudo aquilo que for importante para a nossa sociedade”.
Finalizando, Rodrigo agradeceu o governador do Estado, Wilson Lima, pela oportunidade. Ele deve concorrer a uma vaga na Câmara Federal.
Desincompatibilização é o ato pelo qual o pré-candidato se afasta do posto que exerce para se tornar elegível perante a Justiça Eleitoral. O objetivo é evitar o abuso do poder econômico ou político, nas eleições, por meio da estrutura e recursos aos quais o servidor tem acesso.