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    Categories: Política

Rodrigo Janot faz terceira denúncia contra Eduardo Cunha na Lava Jato

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São Paulo –  A denúncia, cujo teor não foi divulgado, diz respeito ao suposto envolvimento de Eduardo Cunhaem desvios nas obras do Porto Maravilha no Rio de Janeiro. A acusação se baseia nas delações premiadas dos empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia.

Em nota, Eduardo Cunha afirmou desmente “qualquer recebimento de vantagem indevida de quem quer que seja, assim como qualquer relação com as contas denunciadas e desafio a comprovarem” (veja a nota ao final desta reportagem).

O peemedebista diz ainda que estranha a “seletividade” do procurador-feral da República, Rodrigo Janot, e afirma que não foi ouvido durante a investigação e que, por isso, não teve “a oportunidade de rebater os fatos”.

A suspeita é de que o parlamentar tenha solicitado e recebido propina do consórcio formado por Odebrecht, OAS e Carioca Christiani Nielsen Engenharia – que atuava na obra do Porto Maravilha – no montante de cerca de R$ 52 milhões.

Agora, o ministro responsável pela Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, vai notificar Cunha para que ele apresente a defesa. Depois, o Supremo terá de decidir se, em razão da denúncia, ele se tornará réu ou não.

Na Lava Jato, Eduardo Cunha é alvo de uma ação penal, duas denúncias, dois inquéritos e um pedido de abertura de inquérito ainda não não analisado. Ele é o único réu da Lava Jato no Supremo.

Na última segunda-feira (7), o procurador-geral, Rodrigo Janot, pediu a prisão de quatro políticos do PMDB – entre os quais Eduardo Cunha – por suspeita de tentativa de obstrução das investigações da Operação Lava Jato. Os pedidos de prisão estão, há pelo menos dez dias sobre a mesa do ministro do Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.

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