Brasília – Agora, não resta dúvida: o presidente Michel Temer entende que denúncias contra políticos do seu PMDB na Lava Jato são letra morta. Não são indício, não constituem constrangimento, nem mesmo um desconforto.
A confirmação veio com a nomeação de Romero Jucá para líder do governo no Senado. Jucá é o “Caju” para Claudio Melo Filho, o ex-lobista da Odebrecht que o cita 105 vezes na sua delação. Em 82 páginas, Melo Filho conta quantas e quais vezes Jucá trabalhou para aprovar medidas provisórias de interesse da empreiteira e cobrou por isso – em moeda sonante. A saraivada de casos que Melo Filho relata ocorreram quando Jucá era líder do governo no Senado, cargo ao qual acaba de voltar. Com informações Veja.com