Ronaldo não só votou, como foi garoto-propaganda da candidatura do amigo mineiro e chegou a usar durante os protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) uma camiseta com a inscrição “A culpa não é minha, eu votei no Aécio”.
No ano passado, Aécio foi delatado por executivos da J&F – ele foi gravado pelo empresário Joesley Batista pedindo 2 milhões de reais. Depois, gravações anexadas pela Polícia Federal ao inquérito contra o senador mostram o então diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud, dando pacotes de dinheiro a Frederico Pacheco de Medeiros, primo e tesoureiro do tucano.
“Ninguém sabia [das suspeitas sobre Aécio]. O Brasil tinha duas opções naquele momento: metade votou no Aécio, metade na Dilma. Ninguém se salvou naquela eleição.”
Huck
Na entrevista, o ex-jogador diz também ter conversado com seu amigo Luciano Huck sobre a possibilidade de candidatura do apresentador da TV Globo à Presidência da República – Huck disse no final do ano passado que desistiu de ser candidato. “Lógico que eu votaria nele [Huck]. É um empreendedor jovem, talentoso, faz o bem pra muita gente, tem muito claras suas ideias… É um cara em quem eu confio”, disse Ronaldo, que se negou a revelar o conteúdo da conversa entre ambos.
Na entrevista, Ronaldo diz ainda que está produzindo uma espécie de reality show com o cotidiano de sua família, nos moldes dos americanos “The Osbournes”, sobre a família do roqueiro Ozzy Osbourne, e “Keeping Up with the Kardashians”, sobre o clã Kardashian.
Com informações VEJA.com