MANAUS – AM | O designer indonésio envolvido em um esquema de tráfico de órgãos juntamente com o professor de anatomia da UEA, Helder Bindá, foi identificado como Arnold Putra. Putra supostamente teria adquirido restos humanos para confeccionar roupas e acessórios. O esquema de compra e venda entre professor e designer foi descoberto em uma operação da Polícia Federal e resultou na prisão de Helder Bindá.
O designer, de acordo com o que posta nas redes, tem histórico de enganar tribos indígenas pelo mundo, inclusive na Amazônia, dando relógios de luxo falsos de presente ou para usar em trocas por experiências ou outras coisas. E se gaba disso. Putra visita tribos remotas usando-as como adereços para exibir em seu insta, cometendo várias violações de direitos humanos. O estilista trancou seu perfil na rede social após o escândalo de hoje.
mas não é a primeira vez que Putra se envolve em polêmicas do mesmo tipo.
Em 2020, o estilista causou revoltanas redes sociais ao afirmar ter usado uma “espinha de uma criança obtida eticamente” para fazer uma bolsa.
Arnold Putra revelou, ainda, ter feito algumas das peças da sua coleção com “costelas humanas” e “restos humanos palstinados” (submetidos a tratamento químico para a conservação).
A bolsa “com espinha humana”, que Putra diz ter importado do Canadá, também tem um componente bizarro: língua de crocodilo. A peça custa o equivalente a R$ 27 mil, de acordo com o “Sun”. Muitos críticos se perguntam como Putra teve acesso a essa “espinha”.