EUA | Em Nova York, hospitais começaram a usar sangue para tratar de infectados em estado de emergência do novo coronavírus. A ideia é utilizar o plasma – porção sanguínea com anticorpos desenvolvidos das pessoas curadas do vírus. O comunicado foi feito na segunda feira (23), por Andrew Cuomo, governador de Nova York. O nome da técnica é “terapia passiva de anticorpos” – é que, ao invés de a pessoa ter de gerar os anticorpos, eles chegam prontos, de outra pessoa que os desenvolveu.
O procedimento, primeiramente, deve avaliar a situação do paciente, vendo se há risco de vida. A Drug and Food Administration (FDA), enviará a ficha do infectado solicitando permissão para o uso de plasma. A resposta chega entre 4h e 8h depois. Após a infusão, espera-se que o paciente deixe de apresentar deficiência respiratória. E que ganhe o tempo que precisa para que seu organismo se livre do vírus por conta própria.
Caso as respostas ao método sejam positivas, pesquisadores pretendem aplicá-lo também em médicos e enfermeiros contaminados, já que eles precisam estar saudáveis para seguir trabalhando. Essa técnica teve bastante eficácia na China, para o tratamento de pessoas com o covid-19.
FOTO: CLAUDIO FURLAN/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
Sangue de pacientes curados do coronavírus passa a ser usado como tratamento
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