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Sargento da PM é suspeito de ‘estourar’ boca de mulher com um soco durante abordagem policial

Mulher denunciou o caso e a Polícia Militar investiga. Foto: Reprodução

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DISTRITO FEDERAL (DF) – Raniele da Silva, de 22 anos, acusa o terceiro sargento da Polícia Militar do Distrito Federal, Daniel Martins, de tê-la agredido injustamente com um soco que fez estourar a boca. A moradora de São Sebastião teria questionado o PM se ele havia autorização para entrar na sua casa.

De acordo com informações da jovem, ela estava pegando roupas no varal quando o companheiro, Alessandro Inácio, também de 22, voltou do trabalho como entregador. Em seguida, alguém bateu na porta e seria o terceiro sargento.

Segundo a Polícia Militar do estado, Alessandro é motoboy, mas não possui habilitação e estava correndo e praticando manobras perigosas pela rua. A PM estava atrás dele após verificar a situação.

Conforme Raniele, o sargento Daniel lhe deu o soco na boca assim que ele foi questionado sobre o motivo da entrada. Ela ainda tentou se defender enquanto a boca e o nariz sangravam muito. Em seguida, o PM ainda teria tentado acertar um chute nela.

Assustada e chorando, Raniele saiu correndo de casa, deixando o policial lá dentro. O caso é apurado pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião)

O PM envolvido alega ter atuado por legítima defesa. Conforme o policial, Alessandro teria fugido de uma abordagem momentos antes de chegar em casa em alta velocidade. Ele teria cortado veículos, faixas de pedestres, ultrapassado semáforos fechados, tudo por locais com grande movimentação e concentração de pessoas, gerando riscos, segundo o militar.

A fim de capturar o suspeito, conforme relato do PM em depoimento, ele entrou na casa e logo foi interceptado pela irmã e pela companheira do acusado. Segundo o militar, elas tentaram impedir o acesso, possibilitando, inclusive, que o suspeito tivesse a chance de fugir. Ambas teriam começado a hostilizá-lo, atacando com socos e chutes.

O PM reiterou que a reação foi “necessária, moderada e suficiente”, cessando logo após ter repelido a injusta agressão que sofria.

A Polícia Militar se manifestou sobre o caso e afirmou que as circunstâncias serão apuradas.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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