Brasília – A deputada Maria do Rosário (PT-RS) protocolou no dia (18), na sede do departamento de Polícia Federal em Brasília, um pedido de investigação das ameaças que vem recebendo por meio do WhatsApp. As informações são do portal Diário Centro do Mundo.
Os ataques começaram na terça-feira (15), quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu o recurso do deputado Jair Bolsonaro (PEN-RJ), condenado a pagar-lhe R$ 10 mil por dizer que ela não merece ser estuprada por ser ‘muito feia’.
A prática dos seguidores de Bolsonaro é de incluir o número da deputada em grupos de WhatsApp, abarrotados de correligionários do candidato da extrema direita.
Os bandos geralmente têm nomes como “Bolsonaro presidente 2018”. A partir daí, xingamento e intimidações começam a ser direcionados a Maria do Rosário em mensagens de texto e áudios.
Um dos autores é o sargento da Força Aérea Brasileira Aldimar Torres da Silva. Segundo seu Facebook, ele está lotado no Sétimo Comando Aéreo Regional, em Manaus.
O Portal da Transparência traz informações sobre ele.
Em seu “recado” à parlamentar, Aldimar a chama de “puta de bandido”, “desgraçada do inferno”, entre outros qualificativos.
“Com autorização de juiz ou sem, eu vou grampear seu telefone na Polícia Civil na área de inteligência. Eu vou rasgar você no meio”, continua.
“Os dois contatos que você não sabe quem é e nunca vai saber na sua vida… do Eduardo Bolsonaro (filho do Jair, deputado federal pelo PSC de São Paulo) está nesse grupo e vai entrar em contato com você. Eu quero que você vá tomar lá dentro”, etc.
Confira:
https://youtu.be/hOhEWwKn9Go