São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu Daniel Tarciso da Silva Cardoso, estudante de medicina da Universidade de São Paulo (USP) acusado de estuprar uma estudante da enfermagem. A decisão, desta terça-feira (7), é do juiz Klaus Marouelli Arroyo, e cabe recurso.
Em novembro de 2016, estudantes de medicina da USP protestaram para que Daniel não colasse grau, já que ele havia terminado a carga horária necessária para a colação. Na época, a Faculdade de Medicina da USP informou que “o caso está em análise jurídica pela Universidade de São Paulo para verificar se existe a obrigatoriedade de conceder a colação de grau ao aluno após ele ter cumprido integralmente a suspensão que lhe foi imposta”.
Após a abertura do processo na Justiça, Daniel, de 35 anos, recebeu uma suspensão de 1 ano e meio da faculdade. Depois, retornou e terminou a carga horária do curso.
Em 2012, já cursando a universidade, foi acusado de estupro. Na denúncia apresentada pelo Ministério Público e aceita pela Justiça, a vítima conta que tomou um copo de bebida alcóolica. Daniel colocou uma droga no copo e, logo depois, ela perdeu quase totalmente os sentidos.
A vítima afirmou ainda que Daniel disse que era policial militar e praticava judô, e que ele usou a “absoluta superioridade física” para imobilizar a estudante.
Daniel foi policial militar de 2004 a 2008. Ele foi processado por homicídio depois de matar Danilo Bezerra da Silva em uma briga durante o carnaval, em 2004. A Justiça considerou legítima defesa e por isso ele recebeu uma pena de 1 ano de detenção, que acabou sendo anulada pela Justiça.
Com informações G1.