Manaus – Semsa divulgou uma nota, nesta segunda-feira (26), informando que rescindiu,os dois contratos com a empresa D. de Azevedo Flores, cujo um dos proprietários estaria envolvido no esquema de desvio do fundo estadual de saúde do Amazonas.
Em nota enviada à imprensa, a Semsa informou que rompeu os dois contratos com a empresa, “por conta da preocupação na continuidade dos serviços oferecidos”, visto que o proprietário da companhia foi afastado pela operação policial.
De acordo com a Semsa, ambos os contratos eram regulares. No contrato nº 023/2015 – cujo objeto era a prestação de serviço de telefonia para o Samu – a pasta explicou que a empresa foi a vencedora do Pregão Eletrônico 42/2015 realizado nacionalmente pela Secretaria por meio do sistema ‘Comprasnet’, utilizado pelo Governo Federal, tendo apresentado o menor preço entre nove empresas participantes.
O empresario teria sido preso na operação deflagrada pela Polícia Federal (PF), batizada de “Maus Caminhos”, no dia 19 deste mês.
Segundo a pasta, o distrato dos contratos será publicado na edição do Diário Oficial do Município (DOM), desta segunda-feira (26).
Operação Maus Caminhos
Com objetivo de desarticular uma organização criminosa que desviava recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Amazonas, a Polícia Federal deflagrou na na última terça-feira (20) a Operação Maus Caminhos.
De acordo com as investigações, agentes públicos e empresários estão envolvidos em fraudes que somam mais de R$ 300 milhões.
Por meio de uma entidade social sem fins lucrativos, o Instituto Novos Caminhos (INC), o grupo driblava os procedimentos licitatórios do setor de Saúde estadual e contratava empresas prestadoras de serviços utilizadas para desviar valores a serem investidos no atendimento à população.
Somente nos últimos dois anos, o INC recebeu R$ 320 milhões do governo estadual. O montante representa quase 25% do total de recursos do Fundo Estadual de Saúde do Amazonas.
Os indícios de irregularidades no INC surgiram após uma auditoria da CGU apontar para a suspeita de desvios na contratação das empresas Salvare, Total Saúde e Simea. No curso das investigações, ficou constado que o INC funcionava nas mesmas instalações das empresas contratadas, deixando claro que todas pertenciam ao grupo criminoso.
O desvio se deu após o Governo do Estado deixar de fazer licitações ou concursos públicos para a atuação na área da saúde e entregar dois contratos de gestão para a organização social Novos Caminhos.
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Cuando pagan a las personas empregados afectadas por la empresa azevedo flores