BRASIL – Assim que os seguidores souberam que a capivara Filó foi entregue para o Ibama, nesta quinta-feira (28), a ativista da causa animal Luísa Mell passou a ser xingada e detonada nas redes sociais. Dias antes, ela havia resgatado um vídeo de Agenor Tupinambá, que cuidava de Filó, em um rodeio em Autazes, onde ele vive, e disse que ele vivia de “explorar os animais”.
Logo após a entrega de Filó ao Ibama, vários comentários atribuindo culpa à Luísa foram postados no Instagram dela. Nesta sexta-feira (28), ela se manifestou e disse que tentou encontrar uma solução junto a Agenor, mas que não tem culpa pelo final da história.
“Realmente achei que soltar em um bando próximo a casa dele era um caminho… mas no final eles decidiram que não! (Agenor e Ibama). Mais uma vez não sou eu que decido. Vocês não acham justo, lutem para mudar a lei. Não sou eu que decido, nem o Ibama. É lei”, escreveu ela.
Luísa ainda mostrou um print de conversa com Agenor, onde falava ainda de um papagaio que foi comprovado que não tinha as asas cortadas e vivia livremente, voltando sempre para a casa da família, que é flutuante. O Ibama deixou o animal no local.
Muitos apontaram que a ativista queria “aparecer” e prejudicar a imagem do influenciador, multado em mais de R$ 17 mil por maus-tratos após ser denunciado anonimamente. “Perdeu toda minha admiração! Parabéns por tanto egoísmo. Agenor não merecia tanto ódio disfarçado de preocupações!”, “Biscoiteira , sem noção”, Te admirava, porém o que você fez contribuiu para que Agenor e Filó fossem perseguidos e separados. Você não conhece a realidade dos ribeirinhos aqui do Amazonas e nem o relacionamento deles com os animais. Decepção!”, foram alguns dos comentários.
Luisa Mello rebate comentários de que separou capivara de Agenor Tupinambá pic.twitter.com/78TVBdD0PI
— Portal Estado do Amazonas (@estadodoam) April 28, 2023