China| Um homem morador de um vilarejo na China, morreu neste domingo (2), vítima da Peste Bubônica, doença conhecida também como peste negra, e que foi responsável pela pandemia mais mortal da história da humanidade. Autoridades da Mongólia, uma região autônoma da China, isolarem o vilarejo onde ele morava.
A morte foi reportada para as autoridades na cidade Baotou e a doença foi confirmada nesta quinta-feira, 6. A causa da contaminação da vítima não foi divulgada. A Comissão Municipal de Saúde de Baotou comunicou que o paciente morreu de falha do sistema circulatório.
Com medo de propagação da doença, o vilarejo de Suji Xincun, onde residia a vítima, foi isolado, com ordem para que todas as casas sejam desinfetadas diariamente. Por sorte, nenhum morador testou positivo para a doença e não há nenhum outro caso de contaminação na vila.
Este é o segundo caso – e a primeira morte – de peste bubônica que a China confirma este ano. O caso anterior foi descoberto em julho em Bayannur, outra cidade na Mongólia Interior, levando ao lançamento de outro alerta de Nível 3 e ao encerramento de vários pontos turísticos.
A peste, causada por bactérias e transmitida por picadas de pulgas e animais infetados, matou cerca de 50 milhões de pessoas na Europa durante a pandemia da Peste Negra na Idade Média. A peste bubônica, que é uma das três formas da peste, causa nódulos linfáticos doloridos e inchados, bem como febre, calafrios e tosse.
O advento dos antibióticos, que podem tratar a maioria das infeções se forem detetados precocemente, ajudou a conter os surtos de peste, evitando o tipo de disseminação rápida testemunhado na Europa na Idade Média.
Na China, foram registados 31 casos de peste entre 2009 e 2019, incluindo 12 mortes, segundo dados divulgados pela Comissão Nacional de Saúde.