Manaus – O delegado Guilherme Torres, titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), da Polícia Civil do Amazonas, falou sobre o cumprimento de mandado de prisão preventiva por latrocínio em nome de William da Silva Batista, 26, conhecido como “Acerola”.
O rapaz está envolvido na morte do soldado da Aeronáutica Leonardo Peres Marinho, 20. Torres destacou que “Acerola” estava sendo procurado pela equipe da Derfd desde o dia 4 de março deste ano, quando o infrator e um comparsa, identificado como Arley Rodrigues Monteiro, 26, que já foi preso pelos policiais civis da especializada, esfaquearam Leonardo.
Latrocínio
O crime ocorreu em um bloco de Carnaval, na rua Rio Jutaí, bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul.
“No dia do crime os infratores se aproximaram da vítima, que estava na companhia de outros três amigos e anunciaram o roubo. Um dos amigos de Leonardo reagiu a ação criminosa e começou a ser agredido fisicamente pela dupla. Neste momento Leonardo travou luta corporal com William e Arley, mas foi atingido com um golpe de faca na região do tórax por Arley. A vítima desmaiou com o ferimento e foi levado para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, onde veio à óbito”, explicou o titular da Derfd.
Aeronáutica
De acordo com a autoridade policial, após a prisão de Arley que aconteceu em 15 de abril deste ano, a equipe da Derfd iniciou as diligências para localizar “Acerola”.
O rapaz foi encontrado na tarde de quarta-feira (24/4), por volta das 15h, em uma casa de recuperação para dependentes químicos no quilômetro 50, da Rodovia Estadual AM-010.
Derfd
“Identificamos que ele havia se internado nessa casa de reabilitação para tentar nos despistar, mas nossos trabalhos não cessaram e logo encontramos o infrator. Levamos ele para a sede da Derfd onde, em depoimento, William confessou a participação no delito e relatou que o autor das facadas havia sido Arley”, disse Torres.
Indiciamento
William foi indiciado por latrocínio. Ao término dos procedimentos cabíveis na Derfd, ele será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculina (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.