MANAUS-AM| Ignorando a opinião dos trabalhadores, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), deu uma entrevista à emissora CNN Brasil nesta segunda-feira (28), onde disse que apenas o “lockdown” pode parar uma segunda onda de coronavírus na cidade. Além de propor a paralisação total, Arthur pede que o governador Wilson Lima (PSC) o apoie e autorize as forças de segurança a fiscalizar o cumprimento da medida por 15 dias para locais classificados como “não essenciais”.
No entanto, a lei que o prefeito propôs (Lei Municipal 2.643) que estabelece o uso obrigatório de máscaras e multa de R$ 108,95 para quem for flagrado sem a proteção, não tem sequer uma fiscalização e nem se sabe se há de fato agentes municipais trabalhando para cumprir a legislação que está em vigor desde o dia 30 de julho.
Além disso, um dos principais locais que há aglomeração de pessoas é no dentro do transporte público, que no qual a Prefeitura de Manaus pouco fez para evitar esse problema.
Ao propor o “lockdown”, Arthur ignora, ainda, os trabalhadores e empresários da área de entretenimento e comércio, que dependem das atividades não essenciais em funcionamento.
Vale ressaltar que a Prefeitura não tem sequer um plano efetivo para a reabertura das escolas municipais por falta de habilidade em definir protocolos, permitindo que os estudantes e pais saiam ainda mais prejudicados desse período.