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Serial killer brasileiro será interrogado de novo após ossada ser encontrada concretada em muro

Pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira — Foto: Marcelo Gonçalves/SigmaPress/Estadão Conteúdo - Reprodução

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SÃO PAULO (SP) – | Conhecido como “Monstro da Favela Alba”, por ter matado ao menos seis pessoas, o pintor e pedreiro Jorge Luiz Morais de Oliveira, preso desde 2015, será interrogado novamente depois que funcionários da Companhia de Saneamento Básico (Sabesp) encontraram, na manhã de quarta-feira (17), uma ossada concretada em um muro erguido por ele antes da prisão.

Por volta das 12h30 desta quarta, a equipe da Sabesp realizava uma obra na rua Celina Barros Silveira, no bairro do Jabaquara, Zona Sul da cidade de São Paulo, quando localizou a ossada e acionou a Polícia Militar.

Mais tarde, o delegado titular do 35º Distrito Policial do Jabaquara detalhou que foram encontradas uma mandíbula e outros ossos humanos concretados no muro de uma residência. Além disso, a perícia também encontrou roupas e um anel.

De acordo com informações do G1, o delegado Glaucus Vinicius Silva informou que o nome do pintor e pedreiro foi citado por uma testemunha, que informou que a obra é de autoria do pintor e pedreiro. Por isso, ele deve ser ouvido novamente para coletar mais dados e determinar a identidade da ossada, além da data em que foi fixada à parede.

Histórico

O pintor de parede Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 47 anos, ficou preso 17 anos e 9 meses por dois homicídios em 1994 e 1995, se envolveu em rebelião de presos, e também respondeu criminalmente por sequestro, cárcere privado e formação de quadrilha.

Deixou a cadeia em 2013, mas voltou em 2015, acusado de matar um jovem homossexual e suspeito de esconder corpos em sua casa, na Favela Alba, no Jabaquara. À época, ele confessou que matou e enterrou em seu quintal seis pessoas naquele ano, sendo cinco mulheres e um homem.

De acordo com o Ministério Público, as vítimas tinham duas coisas em comum: todas eram homossexuais e usuárias de drogas.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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