SÃO PAULO| Em setembro de 2019, a jovem Aline Silva Dantas, de 19 anos, foi encontrada morta, estuprada e com o corpo queimado após passar 3 dias desaparecida. A vítima tinha ido até uma farmácia comprar fraldas à filha de um ano e nove meses. O caso ocorreu em Alumínio, município de São Paulo.
Quase um ano após o crime, em depoimento à polícia, o réu Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, afirmou que não agrediu a vítima e que houve “um lapso de consciência” no momento do crime e que só teve ciência do assassinato quando Aline estava sem vida. “Não tem o que dizer, simplesmente aconteceu”, afirmou.
O suspeito foi preso em casa depois que a polícia identificou o DNA dele no corpo da vítima. Anteriormente, ele havia negado envolvimento no crime.
Conforme a polícia, após matar e estuprar Aline, no dia 8 de setembro, Heronildo foi para um velório na cidade onde ficou até a manhã do dia seguinte. Ele deixou o local por volta das 6h e teria furtado uma embalagem de álcool em gel.
Por meio de câmeras de segurança, foi visto que após Aline sair da farmácia, ela estava sendo seguida pelo suspeito.
Segundo a polícia, o corpo da jovem foi identificado com base nos traços da vítima e de pedaços do vestido que ela usava no dia do desaparecimento.
De acordo com a delegada Luciane Bachir, Heronildo foi o principal suspeito desde o início. A polícia informou que a vítima e o homem não se conheciam e o crime não teria sido premeditado.
Heronildo tem passagem por tentativa de estupro em 2012, também em Alumínio. Na época, o ataque à vítima foi parecido com o de Aline: na rua e em local sem movimento.