MANAUS (AM) – Condôminos do Condomínio Residencial Ponta Negra 1, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste, estão em pé de guerra contra os síndicos, identificados como Solange Belfort, o esposo dela, João Bosco Botelho, e Sônia Lofiego, a subsdíndica. Eles acusam o trio de tentativa de extorsão de R$ 100 mil, multas absurdas, danos morais e materiais, além de outros crimes.
O problema iniciou por conta de um terreno na avenida Equador, lote 1, que mesmo com toda documentação em dias, taxas de iluminação e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), virou caso de polícia e foi parar na justiça.
É que o grupo quer instalar a estação de esgoto do condomínio no terreno do condômino, que não mora no local e havia construído um muro ao redor da área demarcando que é dele. No entanto, a vítima não teria aceitado ceder parte do local e acabou recebendo uma tentativa de extorsão de João Bosco, marido da síndica, como mostra print recebido pela reportagem.
O homem alerta: “Aguente as consequências agora, pois a Solange e a Sônia irão fazer um inferno na sua vida”, diz trecho da mensagem. Em seguida, ele propõe um acordo: “Me consiga 100 mil reais em espécie, que em seguida repasso para as duas, desse modo você não terá nenhum transtorno no condomínio”.
A vítima não aceitou e, como represália, no dia 3 de junho, teve o muro derrubado com um trator após ordens da subsíndica, que se aproveita por ser investigadora da Polícia Civil.
O muro foi reconstruído e derrubado de novo, a marretadas. A vítima levou o caso à Justiça e vai processar os envolvidos por danos materiais e danos morais. Na esfera criminal, abrirá uma ação por crime de dano qualificado e crime de esbulho possessório.
Multas
Elas também são acusadas de multar constantemente os construtores do condomínio, sem motivos. Um dos donos das construtoras relatou que já recebeu multas que totalizam até R$ 6 mil por obras feitas dentro dos imóveis, mesmo com apresentação de documentos e autorizações da Prefeitura, seguindo os padrões e regras da Lei.
Solange estaria exagerando na canetada, na hora de multar os moradores, como forma de turbinar o caixa do condomínio. Além disso, é acusada de constranger, perseguir e ameaçar quem discorda dela e de sua sub.
A reportagem do Expresso AM tentou contato com a defesa do condomínio, mas até a publicação da matéria não obteve resposta. O espaço segue em aberto.