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Sogra que mandou matar a nora venezuelana vai pro regime fechado e pega condenação de 24 anos

Yemmy Yenileth foi morta a facadas. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – O Conselho de Sentença da 2ª. Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus condenou, na última quinta-feira (26), Andres Eduardo Munos Pinto a uma pena de 27 anos e um mês de prisão em regime fechado e Teresa de Jesus Hernandez Bemon a 24 anos e seis meses de prisão também em regime fechado. Os dois são réus e respondem pelo assassinato de Yemmy Yenileth Rodriguez, de 27 anos, ocorrido no dia 5 de julho de 2022, por volta das 14h, no beco Asa Branca, bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM), Teresa de Jesus contratou Andres Eduardo para matar Yemmy Yenileth. O motivo seria porque Teresa, que era sogra dela, não concordava com o relacionamento do filho, que era menor de idade, com a vítima. Yemmy foi morta a facadas.

Andres está preso desde a época do crime e, na leitura da sentença a magistrada presidente da Sessão de Julgamento Popular manteve a prisão preventiva, decretando o cumprimento provisório da pena. Teresa de Jesus aguardava o julgamento em liberdade, porém, com a condenação acima de 15 anos de reclusão, a magistrada decretou a prisão preventiva em plenário para imediatamente iniciar o cumprimento provisório da pena. Tanto a defesa quanto o Ministério Publico podem recorrer da sentença.

Pelo fato de os réus e a maioria das testemunhas serem venezuelanos com fluência na língua espanhola, houve a necessidade de utilizar os trabalhos de um intérprete, que traduziu todos os depoimentos e interrogatórios durante o julgamento.

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Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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