SÃO PAULO | A Polícia Civil investiga o furto dos bens da torcedora palmeirense Érica Fernandes Alves Ceschini, de 34 anos, assassinada a facadas pelo marido corintiano, Leonardo Souza Ceschini, por “desavenças” causadas pelo futebol. O homicídio aconteceu na madrugada de 31 de janeiro, na Zona Norte de São Paulo, após a conquista da Taça da Libertadores pelo Palmeiras.
Alexandre Estevam Ceschini, sogro da vítima e pai do assassino, é o principal suspeito de subtrair o carro, duas televisões, um micro-ondas, eletroeletrônicos e joias que pertenciam a Érica. Tais itens desapareceram enquanto o corpo da representante comercial era velado e sepultado em 1º de fevereiro.
De acordo com depoimentos da família da vítima, até o celular da Érica havia sido levado. Além disso, documentos dos filhos do casal, os gêmeos Enzo e Lorenzo, de dois anos, também haviam sido levados por uma mulher, que seria advogada do Leonardo. A família do assassino não teria ido ao velório ou enterro.
A irmã da vítima contou ao G1 que Alexandre confessou ter retirado o veículo e pertences da nora do local. Ela mostrou a conversa que teve com o sogro da irmã pelo aplicativo de mensagens por celular WhatsApp. No diálogo, ela pergunta ao pai do assassino o que ele retirou da casa. “Não está comigo, está com o advogado”, escreveu o homem em uma das mensagens.
O porteiro do prédio lhe disse, ainda, que Alexandre não furtou os pertences de Érica sozinho. Ele foi acompanhado de outros parentes. Contudo, as câmeras de segurança não estavam funcionando.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o 33º Delegacia de Polícia investiga o furto dos bens da vítima. Sobre o assassinato cometido por Leonardo, a pasta informou que a prisão preventiva do empresário foi decretada e que “o inquérito policial foi relatado e encaminhado à Justiça”