BRASIL – A professora Ana Célia Rosa, da escola estadual Thomázia Montoro, em São Paulo, onde uma professora foi morta por um aluno de 13 anos, se diz contra a presença de policiais em escolas. Ela também foi ferida no ataque.
“Esse não é o caminho”, pontua. “A gente tem que fazer diferente, fazer educação. Nossa missão é fazer a criança gostar de livro.”, diz.
No ataque à escola a professora perdeu a colega Elisabete Tenreiro, de 71 anos. Mas mesmo assim ela quer voltar logo. “Meu desejo de voltar é baseado no carinho que recebi e recebo dos meus alunos. É um momento de acolhimento. Agora é hora de união: eu abraço um, um abraça outro e vamos formando um grande abraço coletivo.”
Ana Célia conta que trabalhou com Elisabete por quase dois meses. “Eu achava ela muito engraçada, porque ela sempre falava na terceira pessoa: ‘A Bete faz, a Bete gosta…”
A professora deve voltar a lecionar assim que terminar sua licença.
Relembre o caso: Professora morta em ataque à escola de São Paulo disse que lecionar era ‘propósito de vida’