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SSP anuncia prejuízo de R$ 488 milhões para os traficantes do Amazonas

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AMAZONAS – O trabalho das Forças de Segurança no interior do Amazonas tem atingido significativos resultados durante a vigência da Operação Hórus/Fronteira Mais Segura. Voltada, principalmente, para o combate do tráfico de drogas no estado, as operações são coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), por meio do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGI-F).

Presente em 11 estados da federação, a Operação Hórus é realizada no Amazonas desde 2019. Atualmente, a ação ocorre, simultaneamente, em 17 municípios amazonenses. De acordo com dados do GGI-F, de 1º de janeiro até o dia 25 de setembro, a Operação Hórus já resultou em danos de R$ 488 milhões ao crime organizado, com a apreensão de drogas, armas e munições, e outros materiais ilícitos.

Conforme o secretário executivo do GGI-F, capitão Diego Magalhães, as atividades da Operação Hórus não se limitam apenas ao combate do narcotráfico. “Com o aval do nosso governador e do nosso secretário de segurança, trabalhamos no combate ao narcotráfico, que é o nosso carro-chefe, mas também atuamos em diferentes frentes, como no combate aos crimes ambientais, roubos e outros. Procuramos levar a Hórus para onde há maior incidência desses crimes e nossas respostas são sempre em tempo real”, disse o capitão.

Atualmente, a operação Hórus está presente nos municípios de Anori, Apuí, Barreirinha, Careiro, Coari, Itacoatiara, Japurá, Manicoré, Maués, Nova Olinda do Norte, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tefé. “Essas são as cidades onde estamos agora, mas a operação já esteve praticamente em todo o estado; e onde houver necessidade, a Hórus será designada”, afirmou Diego.

Efetivo

No Amazonas, um efetivo de 186 pessoas atua na Operação Hórus/Fronteira Mais Segura, sendo 162 agentes da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), dez da Polícia Civil (PC-AM), dois do Corpo de Bombeiros Militar (CBMAM), dois da Marinha do Brasil e dez da Força Nacional.

No Amazonas, a operação conta com o apoio das Bases Fluvial Arpão e Tiradentes, no combate ao narcotráfico e aos piratas fluviais no Médio Solimões. As estruturas, por meio do efetivo, realizam abordagens, patrulhamento fluvial e fiscalizações em grandes e pequenas embarcações, próximo às cidades de Coari e Tefé (a 363 e 523 quilômetros de Manaus, respectivamente).

Charles Severiano:

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