Rio – Uma história pra lá de inusitada aconteceu com o Surfista brasileiro Italo Ferreira nos Jogos Mundiais de Surfe, que acontecem no Japão e dão vaga na Olimpíada de Tóquio para surfistas da África, Ásia, Europa e Oceania.
O passaporte de Italo, foi furtado nos Estados Unidos, na última semana. Os trâmites para recuperar o documento atrasaram a viagem do surfista, que só chegou à praia de Miyazaki nesta terça quando sua bateria já estava na água.
O surfista que foi direto do aeroporto para a praia, chegou no torneio com menos de dez minutos para o fim da disputa, Italo vestiu rapidamente a lycra da competição, manteve a bermuda jeans que usava e foi para o mar com uma prancha emprestada, de seu colega de World Surf League e compatriota Filipe Toledo. Com um aéreo, ele garantiu a vitória.
“Os juízes nem viram que entrei na água, não havia bandeira de prioridade para mim. Comecei com a prioridade quatro e consegui pegar as ondas com esta bermuda e a prancha do Filipe. Tudo parecia perdido para mim, mas no final as coisas deram certo”, disse Italo, ao site “Dukesurf”.
Italo mesmo com poucas ondas, somou 13,46 pontos, vencendo o argentino Leandro Usuna (2º), o mexicano Dylan Southworth (3º) e o norueguês Frode Goa (4º), avançando para a segunda fase.
As vagas para Tóquio 2020 serão conseguidas através dos Jogos Pan-Americanos, para surfistas da América (um homem e uma mulher), para mundial de surfe de 2019 da WSL (dez homens e oito mulheres) e os Jogos Mundiais de surfe de 2020 (quatro homens e seis mulheres).
Quatro homens e quatro mulheres garantirão vaga olímpicas nos Jogos Mundiais de surfe no Japão, desde que eles sejam dos seguintes continentes: África, Ásia, Europa e Oceania.