São Paulo – A vida da santista sofreu uma reviravolta depois que ela decidiu entrar em contato com o técnico responsável pelo serviço via WhatsApp, a fim de solucionar o problema de um adaptador. Ela foi assediada através de mensagens no aplicativo e teve de lidar com o medo de ser violentada, já que o autor sabia onde ela morava. “Estou com medo, pois esse psicopata sabe onde eu moro, por isso ainda não o entreguei. Me sinto envergonhada e violentada”, desabafou Juliana nas redes sociais, no último dia 25.
“Quer tomar tapa” e “ser chamada de vaca” foram apenas algumas das mensagens que a fotógrafa Juliana Barros, moradora de Santos, em São Paulo, teve de ler depois de solicitar a visita de um técnico à sua casa, para instalação de um serviço de TV e Internet.
A NET, empresa de serviços de comunicação, demitiu o funcionário suspeito de assediar uma cliente da operadora por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.
Em nota, a NET informou que identificou o funcionário e o desligou da empresa. Além disso, afirmou que o caso está em apuração na esfera criminal, por meio de um boletim de ocorrência registrado pela cliente, e que a empresa permanece à disposição para colaborar com a investigação policial.
Juliana registrou boletim de ocorrência e decidiu compartilhar o caso nas redes sociais, com o intuito de chamar a atenção principalmente das mulheres. “Estou revoltada com esse psicopata que ficou 30 minutos dentro da minha casa. Principalmente mulheres, não recebam ninguém sozinhas em casa. Viramos reféns. E não se calem. Amanhã pode ser você”, alertou.