RIO DE JANEIRO| Álvaro Malaquias, de 34 anos, é um dos traficantes mais conhecidos Rio de Janeiro. Sendo evangélico e se denominando como Arão peixão – em referência ao irmão do personagem bíblico Moisés- ele acabou construindo um Complexo de Israel na favela em que domina.
Além disso, Arão impõe que todos os moradores da comunidade sigam a doutrina da religião neopentecostal, mais conhecida como “evangélica”.
Quem não respeita a doutrina impostas por Arão peixão é “perseguido em nome da fé”. Segundo moradores, várias pessoas desapareceram e a intolerância religiosa é cometida na comunidades pelos traficantes a mando dele.
Os criminosos costumam marcar o território com símbolos religiosos e as palavras “amor e paz”, mas todos sabem que a realidade dentro da favela é bem diferente e marcada por violência, armas e desaparecimentos de moradores, que têm até mesmo as conversas em celulares monitoradas.
Segundo o delegado Maurício Mendonça, essa tática é usada pelos traficantes para ampliar a dominação territorial pra áreas que antes não tinham a presença do tráfico de drogas.