Belo Horizonte = Um programa sexual virou caso de polícia na madrugada desta quinta-feira (12) no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, após uma travesti e um motorista de um aplicativo se envolverem em uma confusão.
A travesti que pediu para ser identificada apenas como “Baiana”, veio de Salvador há 5 anos para fazer programa sexual em esquinas da avenida Afonso Pena. O que ela não esperava é que a tentativa de ganhar R$100 fosse parar na delegacia.
Segundo ela, um motorista parou o carro e a chamou pra entrar. “Ele abriu a porta e me chamou perguntando quanto eu cobrava pra fazer um sexo oral nele. Falei que era R$ 100. Ele topou e abriu a calça, mas o pênis estava sujo e eu me neguei a chupá-lo” explicou.
Baiana ainda conta que ele ligou o carro e continuou dirigindo falando que queria o sexo oral com o carro em movimento, ela se negou e ele não quis limpar o órgão genital. Segundo a garota de programa, mesmo assim ela exigiu o pagamento e ele aceitou, porém, após entregar o dinheiro ele teria chamado a polícia.
“Ele me deu os R$ 100, mas acionou a polícia falando que eu o roubei. Mas não teve nada disso. Agora tá chorando falando que tem família e filho pequeno, mas na hora de me procurar não pensou. Coitada da mulher dele”, disse a garota de programa.
O motorista de 32 anos que pediu para não ser identificado na matéria, chorando, disse que é vítima de roubo. “Sou trabalhador, casado, pai de filho pequeno. Não ia fazer isso. Simplesmente fui atender uma chamada no aplicativo e quando vi era essa pessoa desequilibrada”, contou.
Militares do 5º batalhão acompanharam o caso que foi encerrado na Central de Flagrantes (Ceflan) 3, no Barreiro. Nem a Polícia Militar (PM) nem o delegado do caso quiseram falar com nossa equipe.
De acordo com a Polícia Civil (PC) a travesti e o motorista foram ouvidos e liberados.
Com informações O Tempo / Crédito fotográfico O Tempo