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Três das vítimas de chacina têm passagem pela polícia e investigações estão adiantadas, diz SSP-AM

O quarteto estava dentro de um carro, que era de Alexandre, filho de policial e que trabalhava como motorista por aplicativo. Foto: Divulgação

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MANAUS (AM) – Três vítimas da chacina ocorrida dentro de carro na AM-010 já tinham passagem pela polícia, segundo informações da Polícia Militar do Amazonas. Os irmãos Diego Máximo Gemaque e Lilian Daiane Máximo Gemaque, de 33 e 31 anos, já foram presos por tráfico. Alexandre do Nascimento Melo, de 29 anos, filho de um sargento da PM, teve passagem por roubo.

Ainda segundo a polícia, Valéria Luciana Pacheco da Silva também teve passagem pelo mesmo crime que o marido, mas quando ainda era adolescente, sendo considerado um ato infracional e ela foi apenas apreendida.

O quarteto foi assassinado a tiros de pistolas e de espingarda calibre 12 e calibre 380 milímetros segundo a polícia. Três deles estavam com balaclava na cabeça, parecida com as que usavam os PMs da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) que foram afastados após serem os últimos a serem vistos com as vítimas durante uma abordagem policial.

Ainda segundo a polícia, Diego Máximo foi preso três vezes por tráfico de drogas, sendo a última ocorrida em flagrante no Núcleo 23, bairro Cidade Nova 5, Zona Norte de Manaus. A irmã dele, Lilian Daiane, também foi presa, mas em outra ocasião, pelo crime de associação ao tráfico onde outros dois homens estavam com ela.

Alexandre do Nascimento, o filho do sargento, já foi preso em 2016 pelo crime de roubo. O pai dele disse que a vítima trabalhava como motorista por aplicativo e usava o carro onde foi morto para trabalhar.

O general Carlos Alberto Mansur, secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), informou que o caso está adiantado, mas que detalhes não podem ser repassados para não atrapalhar as investigações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

PMs da Rocam

Oito policiais militares da Rocam, segundo o Comando da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), foram afastados das funções após vídeos mostrarem a abordagem das vítimas antes do crime. Eles alegam que apenas revistaram e depois os liberaram.

O Comando determinou ainda à Diretoria de Justiça e Disciplina (DJD) a imediata instauração de um procedimento investigatório para apuração dos fatos e os policiais ficarão afastados até a conclusão das investigações.

Vanessa Bayma:

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