Em denúncia realizada à Corregedoria Geral de Justiça do Amazonas (CGJ-AM), vítima conta que tomou conhecimento no dia 7 de fevereiro de 2024 de uma procuração fraudulenta em seu nome, datada de 18 de janeiro, concedendo poderes para venda de um imóvel no Condomínio Renaissance. Para sua surpresa, essa procuração foi lavrada em seu nome para uma pessoa que ela não conhecia, identificada como Rosana Melo de Frota. A vítima alega jamais ter tido qualquer contato a socialite, levantando suspeitas sobre a legitimidade do documento. O imóvel em questão estava em nome da vítima e de seu ex-marido, tornando o caso ainda mais complexo. A procuração foi lavrada em um cartório localizado na Avenida Djalma Batista, e posteriormente subestabelecida para outra pessoa, identificada como Lidiane Barroncas Gama.
Ao tentar esclarecer o ocorrido no cartório mencionado na escritura, a vítima encontrou dificuldades e resistência por parte dos funcionários, que se recusaram a fornecer uma cópia do documento, alegando que só poderia ser obtida via judicial. O responsável pelo cartório demonstrou conduta questionável, inicialmente relutando em cooperar e só permitindo após intervenção da advogada da vítima. Além do pesadelo jurídico, a vítima relata ter sofrido violência doméstica durante meses pelo ex-marido, e que agora estaria tendo seu patrimônio deteriorado por ele. Ela acusa seu ex-marido de ser violento e de possuir diversos inquéritos no judiciário, incluindo agressões a familiares e posse de drogas e munições. O comportamento ameaçador do ex-marido incluiu ataques à casa do irmão dela e até mesmo ao local de trabalho do pai dela, gerando temor constante pela segurança da família. O relato perturbador da vítima também inclui outras situações extremas, como ter sido trancada junto com a advogada dela na loja ao qual ela tem sociedade com o ex-marido, e, em seguida, ter tido o estabelecimento comercial saqueado, segundo ela, por ordem do ex, durante àquela noite. Ela também menciona o medo de retaliação, chegando a relatar que o próximo passo do ex-marido poderia ser matá-la, e cita a falta de efetividade das medidas protetivas emitidas pela justiça.
Diante de todos esses acontecimentos, a vítima pede à CGJ-AM que investigue a fraude documental no cartório, bloqueie a matrícula do imóvel em questão e tome providências para garantir sua segurança e a de seus familiares. No entanto, ela também teme o que possa acontecer com ela, uma vez que o empresário já chegou a dizer que “enquanto tiver dinheiro, nada irá acontecer com ele”. Ela afirma ter áudio dessa declaração.
Veja os documentos: