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Turista britânica foi torturada e estuprada antes de ser morta

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Manaus –  O jornal britânico The Telegraph publicou, nesta quinta-feira (21), em seu site que a canoísta Emma Tamsin Kelty foi “estuprada e torturada” antes de ser assassinada, na margem o Rio Solimões, no Amazonas, citando depoimentos de um dos suspeitos do crime, que ocorreu, no meio da Floresta Amazônica. O líder do grupo que cometeu o assassinato, Evanilson Gomes da Costa, 24, morreu, quarta-feira, depois de ser baleado.

Segundo o jornal, residentes da pequena comunidade do rio de Lauro Sodre, perto de onde ocorreu o crime, disseram que os sete homens acusados do assassinato são conhecidos usuários de drogas.

E uma comunidade local, segundo o jornal, um homem, que não quis ser identificado, disse que os assassinos não são piratas, são apenas usuários de drogas.

“Estamos todos chocados que esses homens da nossa comunidade tenham feito uma coisa tão terrível para essa mulher. Quando os homens viram sua barraca, eles acharam que pertencia a um colombiano traficante de drogas, então eles começaram a disparar a cerca de 50 metros de distância. A mulher foi atingida no braço. Ela começou a gritar por ajuda”.

Ele disse que quando os quatro homens viram que ela era uma mulher, eles a atacaram e, ainda acreditando que ela estava carregando drogas, cortaram o cabelo com uma faca enquanto exigiam saber onde estavam as drogas.

De acordo com o The Telegraph, um dos assassinos a cortou com uma faca, antes que os outros “abusassem sexualmente dela”. Depois, arrastaram seu corpo para o rio e o jogaram na correnteza.

A fonte do jornal inglês informou que os assassinos fugiram para a floresta depois que as pessoas da comunidade descobriram o que eles haviam feito. “Nós fornecemos à polícia os detalhes e suas identidades. Estamos todos enojados com o que eles fizeram”, informou.

O delegado de polícia de Coari, José Afonso Barradas Junior, informou que um dos suspeitos, Artur Gomes da Silva, havia confessado o crime. Barradas revelou como os bandidos “estúpidos” alertaram inconscientemente as autoridades sobre o crime, depois de terem provocado acidentalmente um sinal de socorro no dispositivo GPS da vítima.

A polícia já recuperou o GPS, bem como um telefone celular e um cartão de memória, que a gangue vendeu para os moradores locais depois do assassinato.

Barradas disse que duvidava que alguém descobrisse o que aconteceu com a canoísta britânica se os assassinos não tivessem disparado o sinal do GPS. “Sem isso, teria sido muito difícil saber onde, nesta vasta área de selva, ela havia desaparecido. Provavelmente continuaria sendo um mistério não resolvido e seus assassinos nunca levados à justiça”, informou.

Emma Tamsin Kelty era professora, foi diretora de duas escolas em Londres, uma em Hackney e outra em Surbiton. Ela perdeu o pai em 2015. A família dela vive no condado de Somerset. Depois da morte do pai, ela vendeu o apartamento que tinha em Londres, deixou o emprego e começou a ser exploradora.

Com grande coragem, fez expedições pela África e também esquiou no Polo Sul. Ao mesmo tempo que realizava suas aventuras, ela arrecadava doações pra várias causas como escolas pra África e fundos pra instituições como o Câncer Research UK, instituição destinada a pesquisa sobre tratamentos contra o câncer.

*Com informações D24am

Expressoam:

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