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Um mês após perder o pai para a Covid, grávida e bebê também morrem da doença em São Paulo

Foto: Arquivo pessoal

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BRASIL – “Impossível pensar em planos agora. A gente só queria ter a nossa filha, cuidar dela, reformar nosso apartamento, a gente só queria viver. A gente tinha vontade de fazer viagens, mas infelizmente foi tudo interrompido.” O desabafo de Renato Serrano nas redes sociais após perder a noiva grávida para a Covid revela uma história devastadora em Marília, São Paulo.

Natália Siqueira, de 30 anos, morreu no começo do mês. Ela não tinha comorbidades. Os médicos ainda fizeram um parto prematuro, mas nem a mãe nem a filha foram salvas.

 Ela havia acabado de perder o pai para a Covid. O pai de Natália não resistiu às complicações da doença e morreu no dia 7 de abril. Natália descobriu que estava com a doença no dia seguinte.

“Ela foi internada no dia 9 de abril e, no dia 11, teve que ser intubada porque estava muito nervosa”, lembra o noivo. “Foi mais de um mês nessa luta. A gente ficava angustiado, aguardando notícias. Quando vinha notícia boa, dava uma aliviada, mas de repente vinha notícia ruim de novo. Foi uma verdadeira montanha russa”, continua Renato.

Colaboração para o Expresso AM, em Manaus:

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