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Universitário assassinado tinha aberto lanche no dia 12 deste mês e irmão saiu da cadeia há 2 dias

Efrain Cruz Batista, de 29 anos, morreu com dois tiros. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Efrain Cruz Batista, de 29 anos, o estudante de Direito e concurseiro que foi assassinado com vários tiros na madrugada desta quarta-feira (26) tinha inaugurado a lanchonete delivery “Supreme Lanches” no último dia 12 de junho deste ano. Trabalhador e ainda evangélico, frequentador da igreja, ele morreu junto com o irmão mais novo, Warlison Cruz Batista, de 27 anos, que tinha deixado a cadeia há dois dias.

Efrain, segundo a polícia, trabalhou por anos numa empresa onde tinha carteira assinada. Ao sair, investiu sua rescisão na lanchonete como empreendedor e paralelamente estudava para passar em concurso público.

No momento do crime, por volta das 5h, ele estava acordado e estudando e morreu com dois tiros. No quarto, havia uma área de estudos e vários livros abertos e cobertos de sangue foram encontrados pela polícia. Mais de 60 disparos pela casa foram feitos.

Nas redes sociais, Efrain chegou a comunicar os seguidores sobre a inauguração da lanchonete, que funcionava na mesma residência onde ocorreu a tentativa de chacina. “O cardápio está muito fácil de entender”, escreveu ele no comunicado, informando ainda que o negócio estava iniciando e com poucas opções.

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) acredita que o crime foi motivado por Warlison Cruz, que era envolvido com tráfico de drogas e uma facção criminosa. Rodrigo Cavalcante Batista, de 42 anos, o terceiro irmão, foi baleado junto com a sobrinha de 10 anos, enteada de Warlison. Eles sobreviveram. A esposa de Warlison, que estava com ele e a filha foi a única que não se feriu. A mãe das vítimas morava no mesmo local, mas estava numa viagem ao interior do Amazonas.

Vanessa Bayma:

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