MANAUS (AM) – Em um novo desdobramento do caso Djidja Cardoso, a Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (7) o ex-namorado dela, Bruno Roberto da Silva Lima, e o coach físico, Hatus Silveira. Ambos já haviam sido ouvidos pelo delegado Cícero Túlio, responsável pela investigação, nesta semana.
A polícia também prendeu dois funcionários da clínica veterinária Max Vet, localizada no bairro Redenção, Zona Oeste de Manaus, que era o principal fornecedor da Cetamina, anestésico veterinário usado pelos integrantes da seita “Pai, Mãe, Vida”.
Bruno foi ouvido na segunda-feira (3) como testemunha. Ele falou sobre a dinâmica na família, já que namorou por mais de cinco anos com Djidja, e chegou a participar da seita, tatuando a frase e fazendo uso do medicamento. Em depoimento, ele contou ao delegado que não compactuou mais com algumas atitudes e teria apagado a frase e saído do grupo.
No dia da morte da empresária, ele esteve com ela e chegou a acionar a polícia. Um dia após a morte, ele foi flagrado por câmeras abandonando o carro dela, na Praça 14, Zona Centro-Sul. Na ocasião, a defesa disse que ele havia ficado no “prego”. O veículo foi encontrado aberto apenas um semana depois.
Hatus foi ouvido na terça-feira (4). Ele teria sido apontado como fornecedor da droga, o que foi desmentido pelo coach. Hatus disse que treinou Djidja, a mãe Cleusimar Cardoso, e o irmão, Ademar Cardoso, mas que na época eles não faziam uso da Cetamina.
Anos depois, em janeiro desse ano, Hatus contou que foi chamado para treinar a família de novo, ocasião onde teria supostamente levado uma “picada” de Cetamina no braço, injetado por Djidja. Ele negou ser da seita e disse que se afastou dos Cardoso ao vê-los viciados.
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