Manaus – Um crime cometido pelo próprio sobrinho de uma das vítimas chocou a Zona Leste de Manaus neste fim de semana. A dona de casa Maria do Socorro da Silva Costa, de 50 anos, o marido dela, Ronaldo Freitas Mendonça, de 37 anos, e o filho Cleuton da Silva Souza, de 29 anos, foram assassinados à facadas, na noite deste sábado (30), dentro da casa onde moravam, na comunidade Cidade Alta, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste. O suspeito do crime é o sobrinho de Maria do Socorro, identificado como Rafael Costa da Silva, de 29 anos. Ele foi preso na manhã deste domingo (1º) e nega o crime.
De acordo com informações do irmão de Maria do Socorro, Aluísio Costa, ela havia recebido um dinheiro proveniente da venda de um terreno. Como o sobrinho, que estava morando com as vítimas há três meses, sabia que havia dinheiro em casa, queria que a dona da casa comprasse drogas para ele.
Ao ter o pedido negado, Rafael ficou revoltado e esfaqueou várias vezes a tia. Ronaldo e Cleuton ( marido e filho), que estava na casa, tentaram defendê-la, mas também foram esfaqueados e mortos.
Aluísio Costa contou que os vizinhos ouviram os gritos e viram Rafael pulando a janela com uma faca em uma das mãos. O tio disse que Rafael é violento e já teria tentado matar o próprio pai e a avó, além de responder na justiça por crimes de roubo e estupro.
O suspeito foi preso no bairro São Raimundo, na Zona Oeste da cidade. Com ele, os policiais encontraram um arma caseira, transportada dentro de uma mochila. À reportagem Rafael negou a autoria do crime. Segundo ele, os vizinhos estão tentando prejudicá-lo com as acusações.
“Não havia nenhuma intriga com a minha tia, com o marido dela e nem com o meu primo. Não fui eu quem os matou. Os vizinhos estão mentindo. Eles querem me prejudicar. Sai de casa na sexta-feira para vender latinha no São Raimundo e fiquei sabendo da morte deles hoje pela manhã”, contou o suspeito. Ao ser questionado sobre a arma caseira, Rafael disse que era para se defender de “marginais”.
Rafael foi levado ao 14°Distrito Integrado de Polícia (DIP). Segundo a polícia, até o fim desta manhã, nenhuma testemunha foi até à delegacia para reconhecer o suspeito. O caso deve ser encaminhado à Delegacia Especializada em Homicídios (DEHS).
Com informações Em Tempo