MANAUS (AM) – O advogado Mozarth Bessa, que faz a defesa do coach Hatus Silveira, mostrou nesta sexta-feira (7) como estão as pernas do personal. Segundo ele, será pedida a prisão domiciliar por conta de ferimentos que não se curam em decorrência de um acidente de moto sofrido há alguns anos.
Na imagem divulgada, Hatus aparece apenas de cueca dentro da cela do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), no bairro Praça 14, Zona Centro-Sul de Manaus. Ele está com as duas canelas enfaixadas e alguns roxos. Há, também, marcas de “picadas”, e algumas secreções.
“O Hatus tem uma condição de saúde muito precária, ele não tem condições de permanecer dentro do presídio, até porque a unidade prisional não possui estrutura para fazer a manutenção e cuidados dele, uma vez que, eu saliento que em 2015, quando ele passou por lá, a unidade prisonal já tinha consignado de que não tinha condições de ficar com o Hatus naquele local por conta dos problemas de saúde”, explicou ele.
O coach passou por cirurgias quando se acidentou e chegou a ficar internado vários meses no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, segundo Mozarth. Mesmo recebendo alta, as feridas nas pernas são abertas, nunca sararam e por isso ele usa curativos. Por conta disso, se não houver tratamento adequado, pode haver infecções graves.
O coach, argumenta Bessa, é viciado em Potenay, medicamento de uso veterinário usado para dar “força” nos treinos. Ele nega que Hatus use Cetamina, droga que seria usada na seita “Pai, Mãe, Vida” e que pode ter causado a morte da ex-sinhazinha Djidja Cardoso e que seria supostamente usada no tráfico de drogas pela família dela.
Hatus foi preso na sexta-feira (7) durante segunda fase da operação Mandrágora quando aplicava Potanay em si e também em clientes. Além dele, o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, e mais dois funcionários da clínica veterinária Max Vet foram presos. Todos passarão por audiência de custódia neste sábado (8).
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