MANAUS (AM) – Após ser aprovado o Projeto de Lei (PL) n° 456/2024, no qual permite que ex-vereadores e familiares possam aderir ao plano de saúde e odontológico sob os mesmos valores ofertados aos servidores ativos da Câmara Municipal de Manaus (CMM), a vereadora Professora Jacqueline resolveu defender o projeto polêmico durante sessão plenária de terça-feira (26). Segundo ela, a medida vai ajudar a “desafogar” a fila do Sistema Único de Saúde (SIS).
“Inclusive, nós estamos desafogando o sistema SUS, a fila do SUS está lá, o Sisreg tem uma fila para mil anos. Ali é uma porta da esperança, um sistema desumano, porque ele vê números e não vê pessoas”, disse a vereadora, ao afirmar que acredita que a extensão do plano para outros servidores vai impactar na saúde pública.
Jacqueline afirmou ainda que a classe política sofre preconceito e rebateu as críticas ao falar sobre a aprovação do PL. “A gente tem aquela imagem de que tudo que o parlamentar faz está errado. Esse plano veio para ajudar pessoas, tanto ex-vereadores quanto servidores que, individualmente, não fornecem arcar com um plano de saúde devido ao alto custo”.
Na justificativa do projeto, é argumentado que vários ex-vereadores ficam sem plano de saúde após concluírem seus mandatos ou não se reelegerem e que os mesmos e seus familiares vão poder aderir ao plano com os mesmos valores ofertados aos servidores.
O presidente da Casa, Caio André (União Brasil), informou que a Câmara não vai custear os planos e que os que resolverem aderir vão ter que pagar do próprio bolso, não envolvendo dinheiro público.