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Viciados em pouco menos de um ano, boa parte da renda dos salões Belle Femme era para comprar droga

Djidja, a mãe e o irmão eram investigados há pelo menos 40 dias. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Em entrevista ao jornal O Globo, Vilson Benayon, um dos advogados da família Cardoso, da seita “Pai, Mãe, Vida” informou que grande parte do faturamento dos salões Belle Femme, dos quais eram proprietários, tinham a renda em sua maioria para alimentar o vício em Ketamina, droga de uso veterinário com efeitos narcolépticos e psicotrópicos.

Ainda segundo o advogado, a dependência em nível extremo chegou em menos de um ano do uso entre Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, e sua mãe Cleusimar Cardoso Rodrigues, de 53 anos, além da irmã, Dilemar Cardoso Carlos da Silva, 32 anos, conhecida como Djidja Cardoso, que pode ter morrido de overdose por abuso da substância. Os três eram investigados pela Polícia Civil e com a morte de Djidja a investigação se acelerou.

Os salões possuíam unidades no bairro Parque 10, Vieiralves e Cidade Nova. Em alguns, o movimento de clientes era sempre intenso, principalmente nos finais de semana, mas boa parte da renda estava indo para a compra da droga, cuja o frasco custa em torno de R$ 400 cada um. De acordo com a polícia, em todas as unidades foram encontradas a medicação altamente viciante.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações já estavam acontecendo há 40 dias onde foi possível identificar que a família, junto com alguns funcionários, comprava a ketamina em clínicas veterinárias e realizava a distribuição entre eles, com a justificativa de fins religiosos.

Expressoam:

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