SÃO PAULO – Ana Hickmann deu a primeira entrevista sobre as brigas com o marido, o empresário Alexandre Correa, neste domingo (26). Ela escolheu a emissora em que trabalha para falar da intimidade, no horário nobre, chamou o pai do filho dela de “canalha e covarde”, e reafirmou que foi agredida.
Também disse que tinha uma relação tóxica e que era dominada por ele, até decidir, de acordo com ela, dar um basta. Veja os principais pontos abaixo.
“[Ele] foi um covarde, um canalha, que acha que tem poder e domínio sobre os outros. Eu tô com muito medo dele, comecei a me deparar com grandes mentiras, minha vida desmoronou”
“Naquele dia, estava tendo uma conversa com meu filho, na cozinha, sobre mudanças que provavelmente aconteceriam em nossa vida, coisas que ele está acostumado. Por conta dessa conversa e de outras coisa que aconteceram antes, a briga começou, fui achincalhada pelo Alexandre, começou com uma briga verbal e depois terminou do jeito que o Brasil descobriu”.
“Ele [Alexandre] começou a reclamar de que eu não tinha o direito de falar com meu filho [sobre os problemas financeiros enfrentados], que a gente não ia perder nada, que eu era louca, que tava traumatizando o menino. Admitir os problemas ele não gostou e nisso”
“Ele começou a perder o controle mais ainda e eu comecei a gritar, pedindo socorro. ‘Socorro, chama a polícia!’ Nessa, eu comecei a me desvencilhar dele e eu fiquei com muito medo. Minha cozinha tinha uma porta de correr e quando eu fui fechar, começamos a brigar. Quando ele viu que eu não ia largar a porta, ele bateu com toda força e fechou a porta na parte do meu cotovelo […] Nisso, eu sentei na mesa e eu não mexia mais meu braço, não conseguia mais ter movimento. Ele ia em direção à cozinha, ele ia pular a janela e ele só parou quando eu liguei 190 e a policial atendeu do outro lado. Ainda bem que existe 190, porque se eu não tivesse ligado, ele teria entra por aquela janela e eu não sei o que teria acontecido”.
“Era tóxica há bastante tempo. Tentei me desvencilhar algumas vezes, mas as pessoas ao meu redor tentavam te convencer que você [eu] estava errada. O Alexandre sempre teve um temperamento muito difícil. Explosivo. Nunca tinha sido ‘físico’ comigo. Mas explosivo, de falar. Acabei me acostumando a ouvir muitas coisas”