MANAUS (AM) – Após a Justiça Federal determinar que os órgãos de controle atuem para colocar ordem nos atos antidemocráticos praticados em frente ao CMA, a manhã desta quarta-feira (16) foi de tensão, após a chegada da Polícia Federal (PF) ao local, onde desde o início do mês os manifestantes pedem golpe militar.
A frente do Comando Militar da Amazônia (CMA) segue ocupado por barracas e pessoas vestidas de verde e amarelo. Agentes do Conselho Tutelar, Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), Instituto de Mobilidade Urbana (IMMU), e a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) estiveram no local.
A intenção é orientar e avisar sobre o que não pode ser feito. Trânsito, barulho e furto de energia estão entre as denúncias A PM está dando apoio em todas as abordagens a fim de proteger tanto os manifestantes quanto os agentes públicos.
Na decisão da juíza Jaíza Fraxe, expedida nesta terça-feira (15), foi ordenado imediatamente as providências. Ela pediu ainda a identificação de possível furto de energia elétrica, a interrupção do som acima dos decibéis permitidos, entre outras.
“Em ambos os casos, cabe a imediata interrupção de dano incalculável ao patrimônio público. Na hipótese da energia ter sido cedida por sua excelência o Comandante do CMA, caberá a ele custear a despesa decorrente da sua autorização. O fato é que quem quiser energia elétrica para carregar celulares, computadores […] deve pagar por ela e não está autorizado pela Justiça Federal a furtar o bem essencial”, disse a decisão.
Os bolsonaristas chamam a PF de “vagabundos” e dizem que os agentes vieram para perturbar a vida dos manifestantes, que ocupam calçadas sem data para sair do local.
Veja: