FOZ DO IGUAÇU (PR) – O presidente Jair Bolsonaro entrou em contato com a família do guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, morto a tiros no próprio aniversário, no sábado (10). Ele foi morto por um apoiador do presidente, o agente penal José da Rocha Guaranho.
Por meio de videochamada, intermediada pelo deputado Otoni de Paula (MD-RJ), o presidente disse que a esquerda está tentando colocar culpa nele pelo assassinato. O presidente convidou a família para uma coletiva de imprensa que será realizada nesta quinta-feira (15).
O presidente falou com irmãos de Marcelo que, diferente da vítima, são bolsonaristas. Eles, no entanto, não afirmaram se vão aceitar ou não o convite. No entanto, disseram que não querem que a morte do irmão seja explorada de forma política.
“A ideia é ter uma coletiva com a imprensa para vocês falarem a verdade, não é a esquerda ou a direita. A imprensa está tentando desgastar o meu governo”, disse o presidente para a família. Bolsonaro também disse que a atitude do homem que atirou não foi honrada.